terça-feira, 22 de outubro de 2013

Removendo Kernel antigo e em desuso no Linux

Como verificar versões de Kernel instaladas e remover Kernel em desuso:

IntroduçãoPor Fabio Eduardo Amaral :: O Kernel é um componente do Sistema Operacional, mas fica tão escondido que a maioria dos usuários domésticos sequer ouviu falar nele. Isso se deve à sua importância: ao contrário do que pode parecer, ele é tão essencial para o funcionamento de um computador que é melhor mantê-lo a salvo de pessoas bisbilhoteiras e inexperientes.

O cérebro do S.O.

Um PC divide-se, basicamente, em duas camadas: hardware e software. Até aí, nenhuma novidade. Onde entra o Kernel na história, então? Pois bem: ele é o grande responsável por fazer a interação entre essas camadas. Em outras palavras, é o Kernel que gerencia os recursos do sistema e permite que os programas façam uso deles.

Simples assim?

Na verdade, não. O fato é que o Kernel é complexo demais para ser explicado de forma técnica a um público leigo no assunto. Basicamente, ele começa a funcionar assim que o computador é ligado; nesse momento ele inicia a detecção de todo o hardware indispensável ao funcionamento da máquina (monitor, placa de vídeo etc.). O Sistema Operacional é carregado em seguida e, uma vez que o usuário faça seu login, o Kernel passa a administrar as principais funções dentro do S.O.: isso inclui o gerenciamento da memória, dos processos, dos arquivos e de todos os dispositivos periféricos.

Dessa forma o Kernel pode ser descrito como um grande organizador: é ele o responsável por garantir que todos os programas terão acesso aos recursos de que necessitam (memória RAM, por exemplo) simultaneamente, fazendo com que haja um compartilhamento concorrente – mas sem oferecer riscos à integridade da máquina.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/mac-os-x/1636-o-que-e-kernel-.htm

Vamos então agora , identificar em sua máquina o kernel atual em uso, aquele que seu sistema operacional está utilizando, NOTE: esse kernel atual não pode ser removido caso você tenha desisnstalado versões anteriores .

Procede-se (para verificar a versão do Kernel atual, o que está sendo utilizado no seu Linux :

uname -r

root@root [~]# uname -r
2.6.32-042stab078.28

Veja que a versão '2.6.32-042stab078.28' do kernel está sendo executada no seu servidor ( a tempo de kernel), esse é o kernel atual .

Ou um outro comando para uma print maior detalhado de seu kernel e sistema:

root@root [~]# uname -a
Linux root.hostname.com.br 2.6.32-042stab078.28 #1 SMP Mon Jul 8 10:17:22 MSK 2013 x86_64 x86_64 x86_64 GNU/Linux


Para verificar versões anteriores de Kernel instalado em seu servidor/Linux :

Proceda:

root@br [~]# rpm -q kernel
kernel-2.6.32-042stab078.28.x86_64
kernel-2.6.32-042stab079.5.x86_64
kernel-2.6.32-042stab079.6.x86_64
kernel-2.6.32-042stab081.3.x86_64
kernel-2.6.32-042stab081.5.x86_64

Veja que, nessa máquina utilizada , temos 5 kernels instalados e um deles está em uso:

2.6.32-042stab078.28

Sendo assim, você tem duas opções:

1- Editar o seu arquivo grub.conf em /etc/grub.conf para utilizar a versão mais atual do kernel:

Edite a linha 'default=' e selecione o kernel desejado, lembrando que, inicia-se de 0 ( o primeiro da lista ) e consequentemente 1,2,3 etc .

Salve o arquivo.

2- Manter o kernel instalado e que está sendo utilizado, caso não queira alterá-lo  e apenas remover os velhos kernels conforme abaixo será descrito.

Agora, que você está utilizando a versão mais recente do seu kernel em seu Linux, dê um reboot na máquina para aplicações de configurações .

Atenção: Antes, tenha total certeza de que o Kernel atualizado e configurado em seu grub.conf seja completamente funcional e compatível com o seu sistema.

Após o reboot, o seu novo kernel já estará em funcionamento em tempo de execução. Sendo assim, você já pode remover os "old kernel" Kernels antigos e em desuso da seguinte maneira:

Proceda:

rpm -ev versao_kernel_lista
Exemplo: rpm -ev kernel-2.6.32-042stab078.28.x86_64

Faça isso para todos os kernels antigos e que você não esteja utilizando mas sempre lembrando de que o kernel atual deverá permanecer.

Para maior segurança, é sempre aconselhável deixar um kernel na máquina além do usual pois caso você tenha algum problema no kernel atualizado (novo) você terá a opção de retornar ao antigo kernel evitando maiores problemas como ( kernel Panic) o que, nesse caso, seria a perda completa de seu linux/ OS .

Boa sorte !

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O que você precisa saber sobre o SWAP e Memória RAM no seu Linux


Otimizando o uso do swap( memória Virtual) e da memória ram( memória Física)

Post escrito por:  Gustavo Picoloto

Introdução:  No Linux, o swap é a memória virtual (também é conhecido como área de troca). A memória virtual funciona como uma extensão da memória RAM, que fica armazenada no disco. O porquê da memória swap precisar existir é simples: o sistema operacional precisa de memória para funcionar, e se a memória acabar, o sistema falha. O swap fica como uma reserva emergencial caso a memória RAM acabe. A memória swap era bastante útil em tempos passados onde memória RAM era algo mais escasso. Hoje em dia, tanto a RAM quanto espaço em disco estão baratos. É sempre recomendado utilizar swap, mesmo com muita memória RAM.

O swap pode ficar tanto em uma partição, quanto em um arquivo no disco. No caso de ficar numa partição em um disco comum (não-SSD), recomenda-se colocar a partição no início do disco, assim a leitura durante a rotação do disco magnético é mais rápida. No caso de partições em disco SSD, tanto faz pois não há rotações como um disco comum. Algumas distribuições, como Debian e Ubuntu, tem no instalador uma opção para colocar a partição no início do disco.

Importante: lembre-se que o swap é bem mais lento que a memória RAM. Se você colocar swap demais num sistema e começar a usá-lo muito você vai ganhar uma grande de uma lentidão! (muita lentidão em discos convencionais e mesmo assim lentidão em discos SSD)

Otimizando o uso do swap e da memória ram

Nas últimas versões do kernel 2.6.x (se não me engano da 2.6.6 em
diante), se tornou possível configurar manualmente como o Linux vai
decidir o quanto de memória vai ou não para swap.
Você pode visualizar a configuração atual desta maneira:

# cat /proc/sys/vm/swappiness
60

Ou, de uma maneira “mais elegante”:
# sysctl -a|grep swappiness
vm.swappiness = 60

Os valores podem variar entre 0 e 100, sendo que 0 significa que
o kernel vai tentar manter toda a memória alocada na ram e 100
significa que o kernel vai tentar mover toda a memória alocada
mas não usada no momento para o swap.

- Como isso pode afetar o desempenho da máquina ?
Com valores muito altos para swappiness, o Linux quase sempre
terá memória ram livre, permitindo que aplicativos sejam carregados
mais rapidamente e que os softwares em uso no momento, caso precisem
alocar mais memória, tenham a memória alocada mais rapidamente, pois
o sistema terá memória ram livre (e não memória no swap livre).

Com valores muito baixos para swappiness, o Linux tentará manter toda
a memória alocada na ram. A vantagem é que provavelmente a memória
alocada por um software estará na ram (mais rápida que o swap), caso
você fique muito tempo sem usar um software que esteja aberto
(minimizando ele, por exemplo), ele provavelmente retornará para uso
em um tempo mais rápido.

- Então, qual o melhor valor para swappiness ?
Isto depende de quais softwares você utiliza mais, depende de quanto
de memória ram você tem instalada no sistema, dentre outras coisas.
Se você tiver pouca memória ram, provavelmente um valor mais alto
para swappiness vai melhorar o desempenho do sistema, deixando ram
livre. Se você tiver muita memória ram, provavelmente um valor mais
baixo para swappiness vai melhorar o desempenho, porque se você tiver
ram suficiente para rodar seus softwares, por que alocar a memória
para eles no swap ?

Sendo assim, fica como sugestão realizar vários testes com valores
diferentes para swappiness e, depois de realizados, deixar setado
com o valor que melhor se adequou ao seu sistema. Ah sim, aumente
em incrementos grandes, algo como de 10 em 10 ou 20 em 20… de um
em um você não irá perceber a diferença e ainda fica bem demorado
pra terminar de testar :)
Na minha estação (um notebook Toshiba com 196 Mbytes de ram, onde
sempre tenho o Mozilla, o OpenOffice, o Gaim e o Gnome executando
num Fedora Core 2), o valor que melhor se adaptou foi o de “80″.

- Como alterar o valor para swappiness em tempo de execução ?
#sysctl -w vm.swappiness=XX
Ou
#echo XX > /proc/sys/vm/swappiness
(onde XX é o valor que você quer setar, lembrando que o intervalo
é entre 0 e 100)

- Como fixar este valor de swappiness para que não volte para
o default no próximo boot ?
Edite /etc/sysctl.conf e adicione a seguinte linha (ou altere,
caso não existir no arquivo):

vm.swappiness = XX

Salve o arquivo e pronto.

Boa Sorte

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Limpando e removendo últimos acessos do SSH


Remova acessos 'last' demasiados em seu SSH (Console) 

Introdução: Com o passar do tempo, seus acessos ao console da máquina, registrados ao longo de um período , tornam-se inviáveis para visualização de últimos acessos onde, por um período salvo nos logs, você não irá conseguir administrar seus acessos recentes . 

Para isso , existe uma solução básica, simples e rápida

Removendo últimos acessos do console (SSH):

Como root, acesse o SSH da máquina 

Execute as linhas de comando:


#rm -f /var/log/wtmp && touch /var/log/wtmp ( Removendo acessos do Log )
#chown root.utmp /var/log/wtmp && chmod 664 /var/log/wtmp ( recriando arquivos de logs para novos acessos)

Pronto, agora dê um comando 'last' e você notará que os acessos demasiados foram removidos e novos serão gravados:

Acessos velhos removidos . Novos acessos serão regravados
Boa Sorte !